O ancião, em afamado
e tradicional morador, corria becos e linhas. Os aspectos, em distinção alegórica,
ampliaram celebridade. A chapeleta, em refinado feltro, afluía em caído e velho
(no flanco). O preto, em cor, salientava item. A indumentária, em boas eras e
longas idas, imprimia ares de figura folclórica. Os rurais, em estendidas paragens,
reconheciam ente (nas andanças). A marcha, em passagens fechadas e estreitas,
acorria em rumo (dos filhos e vendas). O cavalo zaino, em montado, instituía feitio
inigualável. O senil, em certa data, “bateu as botas”. Os herdeiros, em afeição
e ajuda (ao indigente local), doaram chapeleta e fatiota. O favorecido, em condição
alcoólatra, exteriorizou chascos e grosserias. As alusões, em aborrecíveis, ultrajavam
memória. Os doadores, em intenso remorso, aprenderam lição dos mal agradecidos.
O molde, em doação, instruiu cuidados. Certos obséquios, em precoce tempo,
inscrevem-se em ascos e obrigações. Os
mau agradecidos, em perdidos, enxotam doação e gratidão.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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