O construtor, na
condição de migrante (campo-cidade), externou usual amostra e exercício. O filho
das colônias, no inserido urbano, revelou-se padrão de escárnio e força. Os
bolsos, no contíguo das horas de peleia, caíam abarrotados e alargados. Os
afazeres, na intermitência, ganharam ingestão e mastigação. As unidades, em grãos
de amendoins, auferiram ativos consumos. A expressão, na cura natural, calhava
na indicação. Os vigores, no aferro da constituição, ocorriam na saúde. As malvadas
línguas, no desempenho íntimo, versaram de impugnar e retocar mito. O sujeito,
no momentâneo e quotidiano do “pulo e tiro”, atendia-se facilmente nas intimidades.
A equivalência, no comentário e lamúria feminina, sucedia na espera e insatisfação.
O desempenho, em parcos instantes, acorria na imitação aos galos. As pessoas,
no desenrolar dos tempos, delineiam as alienações e segredos. O indivíduo, na andada, nota ponto do encovado
sapato.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
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