O senhor, curtido
pelas penúrias e problemas, causava compaixão. As esfarrapadas e imundas vestes,
no contraste miséria e opulência, apareciam no social ultraje!
Uns caminhavam na
derradeira elegância. Outros viviam na extrema indigência. O filho das colônias,
na espera da condução no ambiente urbano, analisa a deterioração humana!
O ancião, na pesada
vivência, poderia ser a paternidade dos presentes. O dependente, nas exigências
da submissão ao vício, ajunta os cachimbados e rejeitados tocos de cigarro!
O material consiste
em dar pitadas e tragadas nos cigarros. A carência financeira impossibilita a
compra das carteiras. O paliativo, na supressão, revelou-se ingrata solução!
O somatório, na
dedicação aos males, levou a melancólica condição. A oferenda, na alegria dos instintos,
conduziu a miséria. O trapo agrava a decência e inteligência!
A indevida doação mancha
a consideração divina. A pessoa, na passageira vida, precisa primar pela permanência
dos dias. A cautela, nos desígnios, confere sublime esperteza!
O complexo, na monstruosidade, incide em ajudar na
adversidade e desgraça. Sujeitos, na perspectiva da variedade de experimentos e
percepções, distorcem a valiosa vida!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.brasilescola.com/quimica/quimica-crack.htm