O partido, na véspera
do pleito, efetivou coordenada convenção. Os convencionais, no certo aspirante,
alocam chances de vitória. As expectativas, na renovação da direção, aparecem acentuadas.
As pesquisas, em requisitadas, delineiam grande chance. O público, em ares de sectário,
despontou disputada presença. O detalhe, na participação, conta negócio. Os companheiros,
nos cargos de confiança, alocam “ares de ofício”. Os salários, na classe de
apadrinhados, subsistem no ganho. As aparências, no dissimulado, expõem repetição
do “modelo do chupim” (em alocar ovo no alheio ninho). A ideologia, na convicção,
incide na anã mostra. A troca partidária, nas calejadas figuras, cai no “empreguismo
e puxa-saquismo” (das ocasiões). O fato, no rodízio do mando, sugere mera
substituição (em servidores). Os antigos, na derrota, veem-se trocados nas cátedras.
O dispêndio, no pobre cofre, advém no aumento ou constância. O brioso político, no hábil exercício, atenta
em governar aos contribuintes.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
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