Um rural, em meio às
tarefas da lavoura, encontrava-se raquítico e seco como um aparente palito de
fósforo. Este, em síntese, dava a menor importância para reverter uma situação
adversa e crítica.
O fulano, numa manhã
ou tarde inteira de jornada, carecia de colocar algum singelo gole d’água na
boca. Este simplesmente fazia descaso ou esquecia-se da necessidade de ingerir líquidos.
Os eventuais consumos ocorriam nos momentos
de tomar café ou chimarrão com os familiares!
O baixo consumo, como
filtração e refrigeração do corpo, ostentava-se uma rotina de décadas. O cidadão,
nos ambientes de trabalho, achava graça da história de levar alguma garrafinha
de líquido! A sede dificilmente lhe aparecia! O suor ostentava-se mínimo e
raro! A urina apresentava-se amarela e concentrada!
Este, como
complemento as agruras do organismo, tragava “um cigarro em cima do outro”. Os
problemas de saúde cedo manifestaram-se em forma de contínuos tratamentos. Queixas
aqui e acolá à esposa! Dor lá e cá pelo corpo! Jamais de aceitar a ideia de redimensionar
uma adversidade!
Uns brincam com a saúde e o azar parece ajudar-lhes na longa
vida. Outros, em meio aos descasos e desleixos, aparentam ostentar uma
constituição corporal férrea! Os vícios, entre os dependentes, dificilmente são
aceitos como causa de doenças e mal estares!
Guido Lang
“Singelas
Fábulas e Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.baixaki.com.br