Os desleixados marcos

Os herdeiros apuraram divisas. As sinalizações, em tocos de cerne, definem sítios. Os antigos, na colonização, delimitaram bens. O arvoredo retomou sítio. As velhas extensões, em lavouras, jazem escamoteadas. As estradas de roça subsistem em vestígios. Empilhadas pedras desviam fluxos d’água. A conquista, no braço, pareceu fútil. As brigas, por solos, acudiram nulas. Os descendentes, em troco, alienaram legados. A cobiça, no azar, intriga nas ninharias.

Guido Lang

“Gotas de Sabedoria”

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O sucessivo cuidado

O arranjado apicultor, em filho das colônias, absorvia-se em operário. As abelhas, no instalado da herança, afluíam em passatempo. A criação, no auge da iniciativa, atingiu as cinquenta colmeias. O criador, em alteração de serviço, relegou ao abandono. As caixas, em escasso tempo, assistiram-se avariadas. A vivência expõe: O extrativismo demanda inclinação. A ceifa deriva do cuidado e trabalho. O lucro fácil, em quaisquer negócios, cai em fantasia.

Guido Lang

“Gotas de Sabedoria”

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