O forasteiro, na
carência de companhia, achegou-se a mulher afamada e fácil. A bebedeira e dança,
na brincadeira e diversão, tomaram forma na festança!
Os ousados afetos
induziram aos desejos íntimos. A combinação, na diversão e habilidade da dança,
enobrecia a pista. O baile, no passatempo, via-se na alta conta!
Alheios olhos, atentos
e discretos, apreciavam o fogoso relacionamento. A conhecida, ocasional amiga do
estranho e forasteiro, aproveitou o cochilo da ida ao sanitário!
A senhora moça, na
advertência ao ingênuo, externou bom e proveitoso conselho. A advertência, na solidariedade
entre corretos e justos (contra as malícias), foi externada!
A fala consistiu: “-
Cuidado! A sicrana, vizinha próxima, ostenta-se porta de cadeia”. O cidadão, nos
abertos e atentos olhos, procurou resguardar-se das desagradáveis surpresas!
O joio, no trigo,
salienta-se em primeira instância. As segundas intenções, no imprevisto dos
maus, salientam-se no contexto. A confiança tornou-se sinônimo de pérola!
A bondade e solidariedade, aos limpos e puros de coração,
apresentam-se como necessidade. A ocasional amizade, na casualidade e
serventia, advém em boa hora!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://mario-mca.blogspot.com.br/2012/06/infelizmente-o-joio-tambem-dizima.html