O morador, nos
sessenta anos, comemorou especial evento. A data assinalava aniversário,
aposentadoria e casamento. O momento consistia em ajuntar amigos e parentes!
O clã, nos cinquenta convidados,
achegou-se ao acontecimento. Irmãos, cunhados, noras, sobrinhos vieram congratular
o festeiro. As gargalhadas puderam ser reforçadas!
As despesas, das
bebedeiras e comilanças, correram por alheia conta. A dificuldade, no espaço,
consistia em abrigar e atender toda a gente. A organização funcionou a contento!
O filho das colônias,
na criatividade, inovou no atendimento. A esperteza, na funcionalidade,
ultrapassou as expectativas. Os presentes elogiaram o atendimento!
O casal, na abreviação
de serviço, organizou as saladas nas mesas. As carnes, como churrasco de rês e
porco, foram repassadas em picadinho. Os presentes atendiam-se no gosto!
O pessoal, nas
rodadas, pode degustar e satisfazer a fome e sede. As bebidas, na improvisada
taça (como freezer), permitiram o autoatendimento. A fartura induziu aos
exageros!
Quem promove festas preocupa-se
em bem atender. O cidadão, em especial momentos, oferece do bom e melhor. Os
eventos promovem o reforço nos laços!
As famílias, em
situações, promovem eventos com razão de não reencontrar-se unicamente nos
velórios. As especiais comemorações revelam-se esporádicas!
Os dispendiosos eventos obrigam a necessidade de
pré-economias. O autoatendimento tornou-se sinônimo de dispensa de serviçais!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://alquimiadacozinha.blogspot.com.br/