A certa senhora, na má
gerência, acode no impróprio modelo. A cidadã, em acanhada empregada, apela aos
amigos. A fome, na agonia, “bateu na porta”. O gás, no bujão, acha-se vazio. As
contas, na água/luz, conferem-se atrasadas. A “bóia” (comida), em restos, acorre
na ingestão... A ocasião, na exaustão dos créditos, decorreu dos consecutivos
empréstimos. Os solicitados, em refinanciamentos, incidiram em sucessivas ocasiões.
As probabilidades, em novos créditos, esgotaram nas instituições. A cobertura,
no ganho, aspirou “brandas sobras”. Os ditos amigos, na pedida, foram convidados
(na “tarefa do socorro”). Os escassos reais, no reunido (cá e lá em diversos camaradas),
cairiam na rápida assistência. O dilema, em idêntica prática (dos subsecutivos créditos),
converge na assemelhada quebra (dos colegas). A técnica, no “pouco inventar
muito”, aflui na esperteza dos despojados. Prevalece velho dito: “Quem não
aprende no amor, assimila na dor”. A
grana, na cidade, acode na base da alegria e ciência.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
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