A motorista, no desordenado
e engarrafado centro, dirigiu no pico. A agitação, entre pedestres e veículos,
sucedeu-se no espaço. A afobação via-se uma constante correria!
As longas filas, na
alternância dos semáforos, abarrotaram o lugar. Os estacionamentos, nas
laterais, infernizaram a circulação. Conduções haviam por todos os lados!
A guia, na traseira,
sentiu a mexida. O veículo, de trás, bateu no descuido. A situação repetiu-se
no parado trânsito. Outro acidente de percurso somou-se nas rodovias!
O causador, no desejo
da liberação da rua, pediu de estacionar lá na frente. A vítima, na confiança,
acatou o pedido. A preocupação primeira foi anotar placa e tipo de carro!
O motorista, na lei
do esperto, escapou da situação. O desejo havia de repassar danos e prejuízos. A
ocorrência policial viu-se necessária. O reparo, no processo, será na Justiça!
A causa, no relato de
testemunhas, consistiu na mexida ao celular. A desconcentração, na direção,
sucedeu-se no ínterim. A malfadada ideia de ocupar-se no paralelo de tarefas!
A direção e telefonia, na pressa do deslocamento e
dinheiro, andam em imprópria parceria. O trânsito, no compasso da confusão e
espera, descreve exercício de inteligência e paciência!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.capitalfm.com.br/