O empresário, arrojado
exportador de calçados, passeou com o cão. O pastor alemão caía no aferro e soberba.
O passeio, no sabor do verão, dava-se no convívio do grêmio!
Amigos e conhecidos,
na reunião informal, advinham no baralho, conversa e negócio. O detalhe, no
momento, sucedeu no suor. A besta parecia sofrer no excesso de calor!
O dono, na abundância
do dinheiro, comprou farta quantidade de sorvete. O animal de estimação, no gelado,
externou fome e sede. O laureado consumiu dividendos do alheio!
A grana, na abastança
dos dólares (1970-1990), fazia indiferença. A riqueza, na ideia do interminável,
jorrava fácil. A afluência asiática, em contínuos anos, enterrou a bonança!
O desperdício, na
falência, faltou nas indenizações. A massa falida, na outrora pujança
industrial, foi abocanhada pelos débitos. A penúria e prudência voltaram aos
originais cultivos!
Os excessos, na
facilidade e fartura, conduzem a má sorte. O tratamento, na dedicação aos proferidos
irracionais, deve jamais sobrepôr-se aos achegados e análogos!
O juízo, nas atitudes
e procedimentos, advém no princípio. Os absurdos, no cultivo, presentem os
sinistros. A subtração de uns, na fartura de poucos, ofende a razão!
Os desperdícios, aos desprovidos e precisados, injuriam
dignidade e sorte. Deus! Todo Poderoso! Carece de eliminar, porém costuma punir
anomalias e injustiças!
Guido Lang
“Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://webcachorros.com.br/pastor-alemao/