Uma raposa, no
interior da toca, sentia-se feliz e segura na floresta. O animal, através de
amigas e estranhos, ouvira falar dos perigos da cachorrada e dos humanos!
O proprietário, como
terra pudesse ter dono, carecia de averiguar o patrimônio. O mato parecia estirado
ao deus dará. Os negócios diversos levaram ao relapso!
O temor, duma
inesperada visita, mantinha-se praticamente descartada. Os parentes diziam: “-
Este nunca apareceu por essas paragens! Plantações e terras pouco caso faz!”
O senhor, amante das
abelhas, ouvir falar duma comunidade. Este, num belo e ensolarado dia, deu-se o
prazer e tempo de caminhar e conferir a habitação!
Os insetos, num tronco
oco, constituíram a improvisada residência. O passatempo, nas entrelinhas lê-se
dinheiro, fez o homem sair da rotina!
O cachorro, exímio
caçador e destruidor, acompanhou a empreitada. Este, em minutos, sentiu algum
impróprio aroma. A devassa, como domesticada fera, revelou-se um instante!
A imprudência, num descuidado
e único cochilo, resultou na implacável caça. O cheiro, aparente protetor,
denunciou o esconderijo. A tragédia, em instantes, abateu-se com a morte!
O mundo infelizmente ficou
pequeno. Os frágeis seres carecem de poder esconder-se nos cantos e recantos.
Os inimigos, na proporção dos interesses, localizam as presas!
Os momentos inesperados consistem nos bem próprios.
Qualquer ser vivo, nalgum momento, incorre na tragédia pessoal. Os cachorros,
como domesticados lobos, perdoam raramente suas presas!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
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