O casal, em edifício,
arrendou guarida. A peça, em banheiro/dispensa, cozinha/sala e quarto, caiu em paço.
O contrato, em ano, foi cumprido na íntegra. A caução, em três meses de
aluguel, regeu na isenção do fiador. O asseio, em espontânea, foi efetivado em
prédio. A horta, em cuidada, enobreceu casal. O par, em aparentes ecônomos, morou
bem aceito. A surpresa, na egressão, conduziu na desfeita do ajuste. A dona, em
cobiçosa, adonou-se da fiança. A restituição, em título de reparos, adentrou na
falta. A limpeza, em executada, descreveu em relapsa. Saldo: A aparente afeição
e fé, em vivida, reverteram em injustiça e zanga. Os locatários, na saída, externaram
bruxaria. A locação, no porvir, cairia na vaga. O anseio, em meses, reinaria no
fechado. A grana, na indevida apropriação, completaria perdida. A bênção, em solicitação
ao Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, ocorreu na pedida. A sina, no tempo,
ratificou ansiado. A assimilação, em ilegítima,
advém no azarão e desdita.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
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