O aviso, no estrago da rede comunitária de água, achegou ao meio dia de domingo.
Um morador, no domínio, constatou o vazamento. Os locais, no conjunto dos
domicílios, incorrerem no problema de abastecimento. O calor, na evaporação, aguçou
faltas e receios.
As criações, nos frangos, gados e
suínos, poderiam incorrer na sede. Os reservatórios, no imprescindível fluido, careceriam
de dar conta. O dano monetário, no negócio rural, avultaria milionária soma. As
consequências, no acidente, ocorreriam na catástrofe.
Os incumbidos, no reparo da
canalização, foram mobilizados na correria. A eleição, no concurso, angariou
“ossos do ofício”. A lide comunitária, na cota da ajuda das estirpes, incide na
dimensão da força. A história, na água comunitária, caía nos casos e novela.
O trio, no sabor do domingo (à tarde),
colocou mãos ao conserto. O calor e folga foram insuficientes para postergar necessidades
e obrigações. O remendo, no cavoucar (um metro de fundura), permitiu estancar vazamento.
Os litros, aos milhares, sobrevieram na poupança.
A passagem, outrora comum, retrata
face do espírito comunitário. O empenho, nos encargos, sobrepõe-se a afazeres e
prazeres. O comprometimento, na dificuldade de tempo, determina arregaçar mangas.
O comunitário, no fraquejo do privado, vê-se prioritário.
A livre iniciativa, no anseio e
sabor do lucro, dá de goleada no esmero público. As odisseias, na judiaria das
tarefas, escreve-se na produção e relatos.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
Crédito da imagem: http://www.wakeseed.org/