Os residentes, nos
pacatos interiores, costumam desenvolver um tentame próprio. A experiência, nas
vivências, liga-se aos variados ambientes e feitios. A manha versa: “A voz do
povo ostenta-se o clamor divino”. O empírico, na ciência e trabalho, orienta
famílias no interior das linhas. O conhecimento, na sucessão das gerações,
forma história e tradição. Uma informação curiosa, nas remotas paragens, liga-se
ao item filhos. A sabedoria popular, no informal da natalidade, versa: “A família,
em sequência, obtiver sete filhos homens, o final resulta em lobisomem. As estirpes,
na sucessão, impetrar sete filhas, a última verificam-se bruxa”. O alívio, no
paliativo, seria irmão e irmã mais velhos (as) batizar mano (a). O sete, no
contexto dos algarismos, esconde uma cátedra singular. O inicial filho, no
passado dos esposos, calhava no receado broto do beato. Resquícios, fruto da idade
das trevas, sobrevivem no imaginário popular. As crendices, no usual, ocultam um fundo de verdade.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.aprovincia.com.br/