O colonial, no perdido
morador das grotas, ganhou sensata função no governo municipal. O cargo de
confiança, em “roçador de beira de estrada”, caía na tarefa. O efetivo esforço,
no aferro e inclinação, avultou amigos e somou renome. A alternância, no poder,
requer empenho dos apadrinhados. Os familiares e linhagem, na sustentação de
cargo (no governo da situação), viram-se chamados na direção dos votos. O certo
aspirante, no emissário da gestão, deve ganhar eleição. As mercês, na direção, acham-se
na eficaz execução. As cargas, em brita/saibro, conferem-se conduzidas. Os eleitores,
na condução, serão regidos nas urnas. As canalizações, no atrasado, despontam
enterradas... O malogro, na casual perda, sobrevirá na provável exoneração. O saldo,
no sustento, cairia no retorno ao ofício original. A faina, na derrubada de
mato (em acácia e eucalipto), calha no comércio da lenha e queima de carvão. O emprego temporário, em apadrinhado, significa
oferecer contrapartida ao padrinho.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Político”
Crédito da imagem: https://www.geocaching.com