O morador, no meio
das colônias, advinha na ciência dos comércios. Os escambos, em trocas e
vendas, aconteciam no unido dos animais. As andanças, na extensão dos expressados
de compras e vendas, caíam nas frequências dos domínios. A profissão, na classe
de marchante, adquiriu ânimo e anseio. O segredo, no comum, advinha em adquirir
na baixa soma e revender no altivo valor. O fulano, nas localidades, viu-se largamente
badalado e impopular. O principal, na cilada, advinha no interesse dos
“enforcados na grana”. O indivíduo, na real, comprava na miséria e vendia no
absurdo. O saldo, no lucro, advinha na razão das supressões dos donos. O
sujeito, na intermediação, nutria aguçadas ofertas e receitas. As orações, no
silêncio das manhãs e noites, incluíam exótica expressão. O Criador, no
surrupiar do suor, incidia no agradecimento e petição. Os asnos e otários, no dom,
deveriam perpetuar-se no amplo mundo. O
Criador, na grandeza de espírito, bendiz tanto os corretos como injustos.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://vespeiro.com/