O chacareiro, na
sobra, comercializou mel. O produto, na melindrosa coleta, viu-se resguardados em
vidros (quilos). O bom e prático armazenamento facilitava o manejo e venda!
As peças, enroladas
no jornal, eram carregados na “leva tudo” (pasta). Os conhecidos, nas ofertas e
pedidos, conheciam a pronta entrega. O dinheiro diluía efetuados investimentos!
O preço baixo, inferior
a real cotação, vendia como “pão quente”.
O interessante, no comércio, encontrava-se na difusão da notícia. Um
cliente, a outro, divulgava a aquisição!
As vendas aumentaram no
comércio de “formiguinha”. A fama, no imprevisto, avolumou desconhecidos
fregueses. Dezenas tomaram conhecimento do informal negócio do vendedor!
O segredo, no
improvisado apicultor, ampliou-se no meio social. A fama recai em maior ou
menor volume sobre uns e outros. Passatempos tornam-se excepcionais negócios!
A transparência, na qualidade, acumula e alardeia crédito
e fama. A difusão oral, na fidelidade dos clientes, poupa dispêndios em
deslocamentos e propagandas!
Guido Lang
“Crônicas Coloniais”
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