O filho das colônias,
no favor, recebeu pedido. A cortesia, na deficiência do transporte coletivo,
consistia na corrida. A incursão, nos becos da favela, viu-se aventura e ousadia!
O cidadão, no
improvisado motoboy, transportou o amigo. Ele, na meia noite, temeu a disseminada
criminalidade. O imaturo motorista percorreu infinidade de vias!
As esquinas, na
cidade grande, envolviam problemas de degradação e drogas. Os frequentadores reuniam-se
nos grupos. A segurança encarava-se frouxa no Estado!
O forasteiro, no
fácil alvo, mostrava-se reconhecido. O consumidor, na carência do “bagulho”,
procederia a eventual pilhagem. A precaução e temor sobressaltou os nervos!
A sorte, na exclusiva
aventura, favoreceu o indefeso. A ideia, noutra pedida, vê negada a gentileza.
Certas cortesias e favores, no risco, ostentam-se convite à desventura!
Os becos e ruelas das cidades, no sabor das escuridões das
madrugadas, alternam legislações e usuários. O cientista social, na ânsia da ciência
e conhecimento, avoluma coragem e desafia a sorte!
Guido Lang
“Crônicas das
Vivências”
Crédito da imagem: http://www.marraquexe.net/seguranca/perigos-marrakech/