A árvore, na “selva
urbana”, salientava-se na paisagem. O verde, no asfalto e concreto (em construções
e rodovias), sinalizava alívio (do calor impregnado nos maciços). O vegetal, na
elevada estatura, acudia no risco das ventanias. Os danos, na acidental
ocorrência, cairiam nas custas do dono. A atitude, em ampliados e elevados, foi
talhar galhos (no subsecutivo). O proprietário, no bom dinheiro, pagou ativo e
paciente podador. A madeira, no amontoado e serrado, avultou-se no pátio. O
chamarisco, no retalhado (em amplo volume), ocasionou “afluxo dos pedintes”. Moradores,
em fogão a lenha (na casa), afluíram no anseio da madeira. A conduta descreve:
O executado, na penosa faina, careceu dos espontâneos. O artigo, no disponível,
avoluma apinhado de interessados. O procedimento, na manha colonial, expõe
adágio: “A criança, no pós-batizado, acorda no anseio de múltiplos pretendentes
de madrinhas e padrinhos”. As mazelas,
no mundo, aguçam-se em função da falta de afeição ao trabalho.
Guido Lang
“Histórias
do Cotidiano Urbano”
Crédito da imagem: https://www.flickr.com/photos/llema/2936611331
Imagem meramente ilustrativa.