O sujeito, enfiado no
dilema da subsistência na cidade grande, valeu-se do exercício das colônias. Os
problemas, na essência da roça, advieram na astúcia e utilidade. O cardápio, no
módico e rápido prato, adentrou na direção e sustento. Os almoços, na base do
arroz, batata, feijão e ovo, ocorriam no hábito da ingestão. O cozido, no aminoácido,
era complementado no acréscimo dos condimentos. O ovo, no frígido, substituía as
carnes (proteína). As saladas, na alface, cebola, pimentão e tomate, completaram
refeições. O baixo custo, na redução das cargas em mercados e restaurantes, consentia
vultosa contenção. A metodologia, na capitalização, permitiu precoce aquisição (casa,
terreno e veículo). As sobras, no tempo, multiplicaram-se em dividendos e
investimentos. As aquisições, no à vista, alargaram avarezas e descontos. A modesta
vivência, no modelo, instituiu fama e fortuna. Os filhos das colônias, na arte das
finanças, sabem “arrancar e graduar água em rocha”. Os precavidos, na destreza do escasso, cunham abundância e riqueza.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
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