A rivalidade
esportiva, no prosaico das cidades e estados, depara na difusão e saliência. A
mídia, na astúcia mercantil, gosta de “alocar fogo”. O esporte, no futebol, assume
alastrada alusão e paixão. A atitude, nas fragorosas derrotas, incide na cantilena
dos antagonistas. Os chegados e colegas, no ambiente das avenidas e tarefas, escutam
afoitas explanações e suposições. A concorrência, em campeonatos e clássicos, advém
na casual frequência. A embrulhada opção, no time do coração, incide no incomum
resultado e situação. A elegida equipe, na derrota, rebaixaria adversários na
divisão (inferior) e, na vitória, tomaria título do certame. O aficionado torcedor,
nas opções sugeridas, preferia qual escorre? O vexame, no infortúnio, sucederia
na certeza na melhor e perfeita premiação. Os acirrados amores, nos humores, ajuízam
alegrias ou tristezas. O indivíduo, em qualquer decisão, necessita abdicar da
intransigência. O juízo, na sabedoria,
reside no equilibro das ocorrências.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
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