O negociante, na
movimentada esquina, instalou loja. O revendo, na roupa, incidia no elemento do
sustento. O artigo, no seio da grande São Paulo, via-se adquirido e revendido.
O mister, na onda dos modismos, movia a algibeira e economia. O consumo caía no
estímulo.
A viva concorrência,
no centro cavado de lojistas, acontecia na simples manha. Os pedestres, nas chegadas
e largadas, viram-se aliciados no chamariz. Um item, no valor do custo, achava-se
na evidência e promoção. O atributo, na marca, incidia no transcurso.
Os compradores, na projetação,
eram aliciados no interno da butique. A frequência, na consignação, sucedia na
ação e destro da lábia. A oferta, na ascendente cotação, acontecia na cilada. O
item, no barato, caía na acanhada dimensão. Os clientes mordiam no engodo.
Inúmera clientela, no
constrangimento das negações, incidia na aquisição. A arapuca, no fardo mercantil,
funciona no aturado emprego. O intricado, no meio urbano, ocorre em deter os consumistas.
O agitado e apressado, no avisado, incorre repassado no estilo.
A afobação e inquietação,
na alienação urbana, parecem atucanar os entes. As arapucas, no benefício e interesse,
calham na sobrevivência. Os queijos, na atração, chamam os esfomeados ratos. Os
ardis fluem no adereço do fácil e farto. Uns desprezam a finura alheia.
O profissional,
no tempo, aprimora e domina as manhas do ofício. O sujeito pode ser esperto, porém
jamais deve desdenhar a esperteza dos similares.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www1.folha.uol.com.br/