A
senhora moça ficou sabendo duma disponibilidade masculina. Ela, como solitária
moradora, interessou-se por algum compromisso maior!
O
beltrano, depois de enviuvado, procura uma segunda companhia. A frequência, nos
bailes e festas, tornou-se uma sina! Os finais de semana ganham o colorido dos
bailões!
A
mulherada, do descompromissado cidadão, descobriu as intensões! Algumas
candidaturas, nos ativos e discretos aconchegos, vislumbraram-se no horizonte!
Uma
cidadã, com uma proposta ímpar, ofereceu-se como pretendente. Ela, com
ressalvas no projeto, aceita uma sociedade amorosa!
As
exigências, para maiores intimidades, relacionam-se a pagar os crediários,
limpar o nome no Serasa, depositar certo valor mensal e colocar carro novo a
disposição!
O
pretendente, depois duma ofertas dessas, queria a maior distância. O temor
instalou-se como o diabo da cruz. O namorido assumiria ares de transações
comerciais!
Uns,
“achando as rainhas ou reis da cocada preta”, superfaturam seus reais dotes!
Inúmeros amores e namoros não passam dos escamoteados interesses monetários!
Os trouxas (bobos) nunca
terminam, porém nem sempre “embarcam nas furadas canoas”! Alguns, com os excessivos
direitos e exigências, prestam-se ao descarte e ridículo!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://am.quebarato.com.br