O sujeito, no instruído
das colônias, assimilou alma aprimorada e mudável. Os pais, na circunstância das
matas, morros e roças, versaram em instruir nas obrigações e problemas. Os misteres,
na labuta rural, acorriam na pluralidade de afazeres e funções. O filho das
colônias, nos acasos e bruscos, deve idealizar e improvisar saídas. A expressão,
na ciência empírica, denota manejar variedade de ações e utensílios. O operoso,
no experto, deve saber de tudo um pouco. A fórmula, no teste, abarca arrumação,
construção, cozinha, criação, plantação... O fato, na conjuntura das migrações,
tornou indivíduo característico nas cidades. O disciplinado, no chão do campo,
tornou-se especial no plano das oficinas. A utilidade, na inteligência, avalia-se
nas épocas das crises. A contratação, no ofício, anda baixa e escassa. O
prático, no contíguo dos afazeres, ganha expressão na ascensão dos postos. Os pais, no calejado das vivências, tratam
de educar filhos nos preceitos das origens.
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”
“Fragmentos de Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.baixaki.com.br/papel-de-parede/41060-vida-rural-ii.htm
Pintura de Antonio Gomes Comonian.
Imagem meramente ilustrativa.
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