Os
primos, num ocasional encontro, tiveram a oportunidade de reverem-se na
residência. A aposentadoria, no horário semanal, permitiu tirar horas para
jogar conversa fora!
As
outroras convivências, na infância dos pátios dos finados avós, tornaram-se
frescas lembranças. As saudades revelaram-se magníficas e variadas reminiscências!
Os
ancestrais, como bisavós, avós e pais, encontram-se no descanso. As conversas
conduzem aos áureos tempos. As afiadas línguas direcionam-se aos enigmas
familiares!
Experiências
e vivências, como tenebrosas sombras, guardam incógnitas de existências. Os
bastidores, como entrelinhas da história, veem-se interrogados e relatados!
Quê
sucedeu realmente naquela situação? O fulano e sicrano tiveram escamoteado caso?
Quem adonou-se daquele patrimônio? Fulano ostenta-se bastardo filho?
A
realidade social tem sido: algumas temáticas veem-se guardados a sete chaves.
Os assuntos, na informal conversa, comentam-se unicamente aos achegados e
parentes!
As
desavenças e diferenças, entre famílias, instalaram-se entre membros. “As
sujeiras, em quaisquer realidades, encontram-se amontoadas e varridas debaixo
do tapete”!
As afrontas e furadas,
das muitas e variadas vivências, encontram-se armazenadas e guardadas nalgumas
alheias memórias. As famílias, no interior dos clãs, alimentam desavenças e diferenças
na proporção das concorrências e convivências!
Guido Lang
“Pérolas
do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.elo7.com.br/casarao-antigo-70x100/dp/94A21