O filho das colônias,
pós-formação na Teologia, ingressou no serviço religioso. Cinco anos, em duro
estudo, foram dispensados à faculdade. A aptidão chamava a majestosa obra!
As amizades, assaz e
variadas, formaram-se no ínterim. Comunidades foram conhecidas e visitadas. A
lábia fácil, no trato de gente, assinalou-se acurada e treinada!
Os membros, nas
oportunidades e possibilidades, foram conhecidos e visitados. O místico, no
lugarejo, tornou-se admirado e estimado. A devoção despertou alento e fé!
O profissional, na
mania e servidão, relacionou-se ao pontual. O relógio carregava na extrema
conta. Os cultos e rituais, na “exatidão britânica”, sucediam-se conforme cronograma!
O ministro, na hora
das achegadas e saídas, assinava os exatos horários. Os habitantes, na passagem
do cidadão, dispensava a averiguação exata das horas!
O profissional, na
obsessão pelo tempo, sugeriu ser “artifício andante”. Os piedosos, no exemplo e
modelo de vivência, exponham citações e direções!
O indivíduo, na achegada da velhice, exterioriza as particulares
manias e vícios. O exemplo prático equivale a gama de explicações e palavras!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.vecchiojoalheiros.com.br/blog/o-relogio-de-bolso-e-sua-tradicao/