O achegado revela-se
extremamente zeloso nos direitos. Nenhum serviço e trabalho decorrem sem a boa e
significativa cobrança. A conveniência perpassa o interesse do lucro!
O contrapeso, na dívida,
acaba esquecido ou ignorado. O cidadão, na necessidade do dispêndio, submerge na
amizade. As medidas e pesos revelam-se equivocados!
O sujeito, na
propriedade familiar, cria algumas aves. A criação inclui uns barulhentos e
vorazes perus. Os estridentes gritos, a todo instante, alastram-se na paisagem!
O amigo e contíguo,
no habitual contratante, adora a implicância. A sugestão incorre no imperativo
de receber pela fineza. Os esplêndidos alaridos mereceriam um subsídio!
O problema reside na
dificuldade da imposição de preço. Os ouvintes, no genérico, revelam-se iguais
“unhas de fome”. O ambulante tirar algum centavo revela-se uma arte!
Os encargos, na
exclusiva manutenção, precisariam de ressarcimento. O pessoal adora instigar
quem zela nos excessos de direitos. O grotesco auxilia no polimento da
elegância!
Quem nada tem para os outros, em baixa conta advém. A
ideia de muitos consiste em extrair vantagens da alheia riqueza!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://www.sociedadevegan.com/turkey-drop