O filho das colônias,
nas sucessivas décadas, andava pelas colônias. A dentadura, no sorriso,
mantinha-se particular apresentação. O brilhante ouro anunciava beleza e bonança!
Os implicantes, no falecimento,
faziam chacota do roubo do patrimônio. O artefato, na venda do metal, complementaria
o caixa. O dinheiro advém bem em quaisquer tempos!
O perecimento, na
avançada idade, sucedeu-se em certa hora. A ousadia, no dia, consistiria em
colocar mão naquele ouro. A discrição e esperteza andariam de mãos dadas!
O coveiro, como
pedreiro, procurou atrasar serviços na manha. A sepultura, no definitivo
fechamento, via-se no marasmo. O desejo, no individual, foi de apanhar a peça!
O profissional, na
ausência de semelhantes, efetuou ímpar e melindrosa procura. O caixão, pós-fechamento,
conheceu averiguação e violação. A ética e legislação foram infligidas!
Os entesourados
dentes careceram da presença. Os espertos, na arrumação do corpo, anteciparam-se
no provável recolhimento. A antevisão ostenta-se nobreza e sabedoria!
As pessoas, nos financeiros e vantagens, ostentam excepcional
profissionalismo. Os defuntos, na existência do monetário, carecem do pleno
repouso e sossego!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito da imagem: http://saude.divulgueconteudo.com/292209-justin-bieber-e-sua-dentadura-de-ouro