O ancião, nos noventa
anos, advinha nas décadas no divertimento. O carteado, na tranquila paragem do interior,
caía no principal passatempo. As casas e vendas, na presença de amigos e
conterrâneos, incidiam nas apostas. O convívio, no coleguismo, fluía calmo e solto.
Os pioneiros, nos
tempos idos, introduziram a obsessão. O bife e canastra, na atualidade, caem nos
negócios dos modestos. A escova e nove calham na vontade dos abonados. Os
clamores, na má sorte, incidem na impressão de exclusão e insulto.
O realce liga-se ao conselho
dos antigos. As apostas, nos jogos, advêm no módico. O sujeito, no total, carece
de consumir demasia. O valor, na perda, fenece em conter o ganho do dia. O
caso, no peculiar, liga-se aos frutos do benefício. Perdas recaem em aflições e
penúrias.
A tradição, nos
vários netos, sobrevém no ensaio do jogo (no habitual dos dias). A brincadeira,
na tenra idade, institui ardor e desejo na família. As intempéries, na invernia,
estimulam afluência e ofício. A mídia, na onda do celular, induz a reavaliação do
artifício.
Alguma conversa, na intermitência,
complementa a coexistência. As ocorrências locais, no exame cotidiano, lavra-se
a essência dos enfoques. Os apegos, nas vivências, verificam-se formadas nas precoces
idades. O acurado, na supressão das peças, divulga a tática do jogo.
As excessivas
sortes, no decurso das partidas, costumam nortear mistério e trapaça. Os
baralhos, na percepção colonial, perpassam como exercício mental.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Colônias”
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