Um chacareiro, a
título de experiência, resolveu criar uns patos. Os ovos vieram doados por
algum conhecido. Um mimo a mais para reparar em meio às criações!
Alguma galinha ganhou
a insana tarefa de chocar. A ave praticamente levou trinta dias assentados no
ninho. Esta, em função da demora, parecia anêmica e subnutrida!
O resultado acabou em
sete estranhos pintos. A galinha criava-os como da espécie. Estes seguiam outra
lógica. Viviam a desobedecer as resoluções maternas e seguir os instintos!
O criador ignorava detalhes
da criação. A solução foi interrogar conhecidos. Outra a recorrer às pesquisas!
Observar, de forma atenta, o comportamento!
Uma forma esperta e
prática consistiu em recorrer a sabedoria comunitária. Uma anciã, como filha da
terra e do trabalho rural, externou os detalhes e segredos!
A moradora, no final
das interrogações, sentiu-se feliz e realizada. Esta pode ajudar e ser útil. Um
conhecimento, através da tradição oral, pode ser assimilado e preservado!
A sabedoria das vós
vê-se rememorado na proporção do fraquejo da tecnologia. Os relatos, conforme o
contexto das situações e vivências, vêem-se rememorados e recontados!
O indivíduo sente-se valorizado na proporção de ser útil.
A tradição oral ostenta-se a forma de pacatos cidadãos e comunidades preservar
seus conhecimentos e vivências. Os humanos nunca conseguirão esgotar a vastidão
da sabedoria divina!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
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