A cidadã, no
computador, encontra-se nervosa e tensa. Os compromissos, para ontem,
revelam-se severas exigências! O sistema, no temor de prejuízos, exige
providências!
O colega, na engenhosa
malícia, aconchega-se com leve e sublime massagem. Este, na ponta dos dedos das
mãos, massageia o lombar! O corpo revela-se duro e tenso!
A fulana, carente ao
extremo, suspira: “- Ah! Quê bom! Gostoso!” A solitária vida, no contexto urbano,
causara a incômoda situação e tensão. A supressão vê-se a penosa sina!
A melindrosa pergunta,
ao pé de ouvido, estende-se: “- Como encontra-se a carência afetiva? O corpo
exige aquele alívio e conforto íntimo. Ninguém ostenta-se de ferro!”
O velado convite,
diante do temor da lei do assédio, estendeu a intimidade. A contínua repressão
prejudica a saúde. Algum escape acompanha a existência!
O difícil, nas sutis propostas,
consiste na confiança da parceria. Os temores, das disseminadas doenças, são gerais
e grandes. Uns, diante da aventura, são melindrosos!
As intimidades, entre
ocasionais parcerias, subsistem como prática. Os opostos, de espírito fogoso, acham-se
nos instintos. O esperto e ousado, na discrição, convida a prática!
Os estresses e neuroses, diante da artificial existência,
disseminam e implantam patologias. O proibido e sutil, “como encanto da
sereia”, atiça desejos e fantasias!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://poemasnovacultura.blogspot.com.br