Uma
situação ímpar, com as chuvas de inverno, ocorreu numa determinada localidade.
O ônibus escolar, em função do estado precário da estrada, deixou de circular!
O
veículo careceu de arriscar-se em percorrer a rodovia de chão batido. O
patrolamento, da via geral, deixou o barreiro tomar conta do leito principal!
O
perigo, de atolar ou virar, mostrou-se iminente em meio às encostas e morros.
Os alunos, através de celular do condutor, foram avisados duma necessidade de
colaborar!
Estes,
para serem conduzidos ao educandário na cidade, deveriam achegar-se em
determinado ponto. Os pais, preocupados com o ensino, trataram de levar os
filhos!
O
comerciante, com acesso rápido e conhecido das partes, ganhou a missão. A
tarefa consistia em avisar os desavisados. Este, como colaboração e gentileza,
acatou o pedido!
A
função, de dar e levar notícias aos moradores coloniais, revela-se uma histórica
necessidade. Os clientes, nas emergências, contam do serviço de assistência!
A
venda, nalgum entrocamento de caminhos, mantém-se como referência. O mascate,
no interior, revela-se o cidadão melhor informado dos locais acontecimentos!
Aquela
história, para assegurar a confiança, consiste duma mão lavar a outra! As
pessoas, diante das dificuldades de sobrevivência, complementam-se como seres
sociais!
Todos, sem nenhuma
exceção, necessitam de cortesias e favores! O indivíduo, para boa convivência e
relacionamento comunitário, carece de comportar-se e viver como ilha!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”