O agricultor, no propósito
de mecanizar a lavoura, requisitou maquinário. Pedras e tocos, no empecilho das
culturas, ganharam atenção e retirada. A revolução auferiu vulto!
O amontoado, na destinação,
acabou deslocado e enterrado. Os tratores, na propriedade de gerações, investiram
na moderna agricultura. Uniformização adveio no campo!
Os frutos, nos
intensivos e safras, multiplicaram resultados. A surpresa, no indesejado,
relacionou-se ao inço. O “presente grego”, no descuido, adveio no bojo do maquinário!
O indevido, na
tiririca, acabou introduzido na lavoura. A máquina, na concha e pneus, trouxe
indesejados exemplares. A praga, no mansinho, difundiu-se no outrora asseado
sítio!
A daninha, no emprego
dos reforçados venenos, sinalizou sobrevida. Singelos exemplares, na espécie,
mantinham-se ativos. A reprodução acontecia na acelerada conta!
O idêntico, nas
ideias e procedimentos, ocorre no ente público. Classes e mordomias, no
discurso do direito, criam-se no aparelho estatal. A erradicação confere absoluto
dilema!
Certos grupos e
partidos, no núcleo do poder (nas gestões), assemelham-se as pragas. As regalias,
na remoção, desafiam a legislação. A coletividade, no ônus, priva-se em
serviços!
O Estado, na razão de resolver um problema, costuma criar
outro maior. Os embaraços, na carga dos muitos, costumam ser o enriquecimento e
sobrevivência de poucos!
Guido Lang
“Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: https://mbrudna.wordpress.com