Um
vizinho, a título de ressecamento da lavoura, aplicou intenso herbicida. A
campina mecânica via-se numa facilidade para limpar inçada área!
As
vacas, no potreiro do vizinho, achegaram-se como curiosidade. A ideia provável
consistia em receber alguma forragem como chamarisco!
A
velha Rosa, num esforço pela eletrificada cerca, apanhou algumas modestas
bocadas do envenenado azevém. Os reflexos, em minutos, fizeram sentir como maior
desgraça!
O
ingênuo bicho, com a própria vida, pagou pela imprudência. A surpresa, do
aplicador e dono, mostrou-se acentuada com o poder do produto!
As
autoridades policiais, para desfazer eventuais litígios, foram acionadas. A definição
de direitos e responsabilidades foram necessárias. O quadro retrata o vigor da
ação química!
Os
produtos, de agressão animal, conflitam com a saúde humana. Os venenos,
aplicados de forma generalizada e massiva, causam o resultado da arrasada terra!
As
toneladas de agrotóxicos acabam cedo diluídas nos córregos e rios. Os citadinos,
nas grandes e muitas cidades, abastecem-se das águas dos cursos fluviais!
Os jovens velhos, a
partir do intenso sol e massivas aplicações químicas, veem-se cada vez mais
comuns nos meios coloniais. A ganância humana, pela necessidade do dinheiro, conduz
a autodestruição e envenenamento!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.caderural.com.br/