O sujeito, no
desfecho da meia idade, depara-se na dura realidade da subsistência. A terceira
idade vislumbra-se no horizonte. Os amigos e conhecidos, no invariável, tomam o
caminho do perecimento. Os achegados, na análoga ocasião, reduzem-se na consecutiva
cifra.
A coluna fúnebre, no usual,
cita referências a velhos conhecidos. As mortes, no brusco, viraram assombro e surpresa
entre achegados. Alguns, na agitação e correria, decorrem desapercebidos.
Outros, na mídia, são meras notas. A pessoa, no brilho, flui na ação e reflexão.
As aspirações e
projetos, na disposição das energias, acontecem no rumo da realização e
renovação. A sobrevida, em propósitos, amplia os percursos. O objetivo, na ativa
ocupação, carece em pensar no impensável. O tempo, na exata altura, prega inesperados
acontecimentos e infortúnios.
A meta, na última viagem,
consiste em partir no ensejo do tema de casa realizado. O bom discípulo, na autêntica
instrução do mestre, aprimora e norteia conselhos e projetos. O alívio
derradeiro, na paz da consciência, advém no apropriado conforto e férias na
eternidade.
A metodologia, no habitual
das obrigações, incide no primor da execução das crônicas e tarefas. Os ensinos,
na ciência e experiência, precisam ser repassados na sucessão. O sujeito, em
qualquer conjunto, deve efetuar diferença. A vida, no belo ou sofrido, caiu no
presente.
O tema
de casa, em quaisquer situações, sucede na condição de obrigação e regozijo. A biografia,
na afeição ou aflição, corre deveras curiosa e resumida.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.rainhamaria.com.br/