Os coloniais, ao
longo das décadas de colonização, definiram espaços de produção. As
propriedades conheceram áreas próprias às plantações!
Os microclimas,
somado a fertilidade, definiram os locais específicos das culturas. A adubação
permitia a intensiva utilização dos espaços!
Uma preocupação
constante mostrou-se com as geadas. Estas, numa única noite, faziam uma queima
generalizada das plantações tropicais. Um prejuízo tamanho de meses!
O avanço das frentes
frias, nas regiões subtropicais, trazia as ondas de frio e geadas. Animais,
humanos e plantas sofriam deveras com a instabilidade do tempo!
Os produtores, nas áreas
das encostas dos morros, procuravam plantar as culturas susceptíveis ao frio. Uma
maneira de precaver-se e safar-se dos rigores da mãe natureza!
Os exemplos, entre
outros, relacionaram-se as abacates, abacaxis, acerolas, bananas, chuchus,
mamões, mangas... As culturas, nas
encostas, safaram-se da hecatombe!
A realidade, nas
últimas décadas, mudou de cenário. Inúmeras baixadas ganharam espaço (outrora
renegadas áreas de plantas de climas quentes).
As culturas, por anos,
careceram de sofrer maiores destruições. O fato enfatiza a existência de ciclos
na natureza! Esta, em cada encruzilhada, surpreende os entendidos!
O quadro, nas
entrelinhas, revela o menor rigor das intempéries do tempo. As plantas reforçam
as suspeitas dos humanos: o aquecimento global.
A produção de artigos básicos mantinha-se a essência de
quaisquer produtores coloniais. A diversidade entendia-se como sinônimo de
precaução às adversidades. A experiência duma safra ostentava-se um ensaio para
assimilar conhecimentos e experiências às futuras colheitas!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos
das Histórias do Cotidiano das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.difusora1530.com