O produto, para excepcional qualidade,
ostenta mistério na fabricação. A cachaça, na industrialização caseira no
alambique, liga-se ao item teor alcoólico!
Os consumidores, com razão de ficar
alheios a embriaguez, recorrem a artimanha. Ela sucede-se com
relação as encurvadas e grossas varas da cana-de-açúcar!
As partes, no processo do corte na
plantação, necessitam da criteriosa e rigorosa seleção. Os cortadores, dentro
das habilidades e possibilidades, improvisam a classificação!
As retas, como matéria-prima básica na
extração do caldo, destinam-se ao fabrico do melado. O eventual álcool, no
fermentado caldo, carece de efetuar a tradicional embriaguez!
As tortas, incluídas no preparo da
pinga, ostentam-se as responsáveis por “deixar borracho”. Elas, no
elevado grau de pureza no cozimento, ganham a real destilação!
O elevado teor alcoólico, nelas
contidas, ostenta a real possibilidade cambaleante! O segredo consiste em
fabricar cachaça na ausência de maiores lavouras e plantações!
As conversas, reclamos e xingamentos,
no estado da embriaguez, visam ofender a inocente sombra. A própria,
como fantasma, persegue como inconveniente companhia!
Alguma lorota, bem contada ao néscio,
assume ares de especial verdade. As muitas e variadas desgraças,
resultantes das bebedeiras, carecem de ser exemplos aos exagerados
apreciadores!
Guido
Lang
“Contos
do Cotidiano das Vivências”
Obs.
História contada por Soni Gräbin/Languiru/Teutônia/RS.
Crédito da imagem: http://www.localnomad.com