O
casal labutou pesado no bem estar. A determinação, na administração financeira,
transformou-se em economias. O princípio consistiu “em jamais gastar mais do
que o real ganho”!
A
situação, nas décadas, permitiu criar o trio de filhos. A acumulação de
patrimônio tornou-se realidade. Os rebentos, na formação, ganharam a essência
dos investimentos!
As
oportunidades, nos estudos, foram permanentes. A profissionalização revelou-se principal
ganho e legado. Os bens materiais constituíram-se em três belas propriedades!
Os
pais, na velhice, anteciparam-se as brigas e intrigas dos inventários. A
divisão dos espólios, no perecimento dos genitores, revela-se razão dos
conflitos e desentendimentos!
A
família em vida, em informal conversa e reunião, definiu a divisão. Os rebentos,
na comum concordância, ganharam seus filões. As futuras querelas foram abreviadas
e ceifadas!
A
legalização ocorreu nos sucessivos passos. Os herdeiros, na riqueza, aparecem
nas possibilidades de ganhos e somem, na pobreza, na proporção dos encargos!
O homem precavido
antecipa-se as confusões e problemas. O exemplo alheio serve de bela e nobre
sabedoria!
Guido Lang
“Crônicas das Colônias”
Crédito da imagem: http://rj.bomnegocio.com/serra-angra-dos-reis-e-regiao/imoveis/casa-em-araras-uma-bela-propriedade-26805897