A
moça e o rapaz, colegas e criados de infância, estabeleceram numa ocasião o
namoro. A afinidade e convivência acirraram a afeição e o carinho!
As
esperanças e sonhos, da união familiar, viram-se estabelecidos. O infortúnio,
numa imprevista doença, abateu-se sobre a jovem moça!
Os
tratamentos, de algum tumor cancerígeno, viram-se intensos. O desfecho, depois
de incontáveis sofrimentos, resultou em poucos meses de existência!
O
elogiável relacionou-se ao comportamento do namorado. O moço, a todo o momento,
manteve-se presente e unido à adoentada namorada e sofrida família!
A
atitude, como anjo e iluminado ser, suavizou sofrimentos. O fulano, em meio aos
diários atropelos, deu-se tempo e trabalho para estar no pé da cama!
A
grandiosidade do espírito demonstra-se no cotidiano dos atos. O derradeiro amor
concretiza façanhas inimagináveis! A dor alheia torna-nos mais humanos!
Algumas pessoas, nas
alheias vidas, mostram-se verdadeiros anjos. O indivíduo, na breve passagem
terrena, precisa ser ciente da missão divina!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
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