A família, nas divisas,
colheu mato de acácia. A silvicultura, na matéria prima do carvão, abastece os
fornos. Galhos e folhas, na limpeza das imundícies, conheceram a queimada!
A proximidade, na
rajada de vento, danificou árvores do vizinho. O fulano, desapegado ao
trabalho, aproveitou-se dos direitos. A queixa, na delegacia, tornou-se fato!
A averiguação, nos
prejuízos, ostentou-se necessidade pública. As partes, na intermediação das
autoridades policiais no acerto, abreviaram aborrecimentos e atropelos!
A indenização norteou
os ressarcimentos. Os cortadores, no inesperado, careceram dos dividendos dos
esforços. Os percalços e prejuízos acompanham a sina das vivências!
O salário mínimo
viu-se a indenização. O denunciante, a parentes e vizinhos, entregou a Justiça.
O baixo valor, no ganho, afugentou amizades e considerações!
As lembranças e
temores, nas sucessivas décadas, permaneceram vivas na memória. O cidadão, na
comunidade, viu-se retratado na inconveniência e marginalização!
Os equívocos, próprios aos viventes, convém discutir e relevar
nas penalizações. O excesso de zelo, nos direitos, inspira fobias e reluta
amizades!
Guido Lang
“Crônicas das
Colônias”
Crédito das imagem:http://isadorando.wordpress.com/