O forasteiro, na
condição de visitante, advém no anseio de conhecer o pacato lugarejo. O
município, no encravado da oscilação de aclives e descidas, assemelha-se ao semiesquecido.
A alusão, na mídia, verifica-se no ocasional das ocorrências. O estranho, na pergunta
dos pontos turísticos, institui conversa. Os pedestres, na via, conferem-se parados
e sondados. A modesta vó, na associação da filha e netos, aparece afável e polida.
A principal referência, na queda d’água, verifica-se explicada no acesso e localização.
O curioso, na aparente amizade e diálogo, externa tom de brincadeira. A análise,
na imprecisão, versa: “Advim na imagem dos residentes simularem apatia ao
dinheiro!” A habitante, no instante, abrilhantou olhares. “Ah! Aqui as pessoas
andam deveras endividadas. A grana, na propalada crise, anda escassa e
procurada”. A passagem, na ânsia do gasto e alto juro, externam os reflexos dos
fáceis créditos e débitos. O bucólico,
nas confissões, decodifica os acobertados e maléficos.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://www.pirenopolis.go.gov.br/