A dita cuja, no
pacato interior, revelou-se consorte do mercante. Os filhos, no singelo revendo,
aprontaram acendidos e cunhados. A realidade, na sobrevivência, acoplou-se aos artifícios
ambíguos e censuráveis. O cônjuge, na branda idade, ensinou as manhas do ofício.
A adulteração, em
medidas e volumes, advieram no negócio. Qualidades e quantidades, nas mazelas
de consumo, caíam na desgraça de clientes. Os ingênuos fregueses, em várias
atitudes, foram iludidos. O cigarro e pinga, na produção, decorria na pueril toxina.
A consorte, na
ganância do lucro, abonou as iniquidades. A cumplicidade apoiou as dezenas dos
escusos interesses e práticas. A existência, no avanço da idade, pregou indigestos
desígnios. A psique insidia na análise do fruto e rumo: “Deus não matara, porém
brindara”.
O esposo e o rebento,
na morte, foram enterrados na aflição e lamúria. Netos, nos idiotismos, envolveram-se
nos “achaques do asfalto e concreto”. O amargoso dirigiu as pretensões do suicídio.
O malogro aguçou os dias. A maldade pesou nas essências d’alma.
O sujeito, no sentido
terreno, apresenta cálculo. Os atos recaem na divina vigilância. A consciência,
na insônia (das noites), ateia moléstias. A economia material carece de regular
a paz espiritual. A passagem, no alinho e retidão, alvitre expressão da calma e
feliz extenuação.
O brio
das ações incorre no deleite e júbilo da existência. “Aquilo que plantamos em
ações, costumamos colher na cultura da vivência”.
Guido Lang
“Singelas Crônicas
das Vivências”
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