O tradicional
apostador, como apaixonado jogador, improvisou outra competição e jogo. O
cidadão, na certeza de carregar a verdade, apostou singelo valor monetário!
As partes, num litígio
de informação, foram averiguar a realidade dos fatos. O lapso de memória traiu
a esperteza e inteligência. O desacerto reforçou os muitos dispêndios!
A solução, num esquivo
da obrigação, consistiu em mudar expressões e renegar palavras. O dito pelo não
dito serviu de artimanha. A obrigação ficou no deus dará!
O sucedido, ao
ganhador, ensinou e reforçou experiência. As palavras, jogadas ao vento, carecem
de serventia. As pessoas, por migalhas, safam de estabelecidos e tratados!
O indivíduo, diante
do mentiroso e tratante, obriga-se a fazer algum apontamento e documento. A assinatura,
com reforço de testemunhas, revela esperteza e garantia!
Um singelo contrato,
na mútua concordância, abrevia uma porção de aborrecimentos e dispêndios. Os
litígios, no mundo dos espertos, entopem de processos o Judiciário!
Sábio ostenta-se aquele que documenta negócios e tratados.
As pessoas, conforme os interesses e necessidades, mudam falas e palavras!
Guido Lang
“Contos do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://minhakasa.blogspot.com.br/