Um camarada, na sua
desvirtuada consciência, resolveu inovar na colheita. Ele procurou romper o
ciclo normal da natureza animal!
O indivíduo,
inveterado bebedor de pinga, achegou-se “torto em casa”. Este, com uma fome de
cão e em meio à carência alimentar, quis fritar algum ovo!
As três galinhas, da
pacata criação familiar, não tinham posto o diário ovo. Elas, de maneira geral,
faziam-no depois do meio dia!
Este, fora da sã
consciência e numa crueldade ímpar, adicionou pimenta no ânus duma indefesa
ave. A ideia exigia a colocação da dádiva de forma imediata!
A infeliz galinha, em
poucos minutos, expeliu o fruto da procriação. O cidadão pode degustar o
almejado produto e saciar sua excepcional fome!
O problema, nas horas
subsequentes, sucedeu-se com a azarada ave. Ela, apesar do belo favor e
produto, acabou perecendo no infernal sofrimento!
A burrice, crueldade
e ganância eliminaram-na da face terrena! Um belo exemplo daquilo que não se
aplica aos indefesos animais!
O idêntico ocorre aos
apressados e gananciosos. Estes, em função da imprudência, acabam vítimas da própria
pressa. “O apressado come cru”!
A preocupação
excessiva, com lucros graúdos e imediatos, ceifa o especial negócio! Uma
burrice grande consiste em provocar o auto-prejuízo no próprio bolso!
Os humanos, nas atitudes e posturas, podem revelar-se
cruéis com os desprotegidos e fracos! Os animais sofrem na proporção da ganância
e ignorância dos donos! O indivíduo costuma resolver um problema e cria logo outro!
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem:http://www.ifam.edu.br