O aspirante, na
pretensão da vereança e vigor da campanha, recebeu indigesta petição. O
caminhão de terra, na barganha do voto, viu-se requerido no obséquio. O
eleitor, no marujo de primeira viagem, aproveitou ocasião e situação. O
sujeito, na admiração, escutou arrojada e ousada elucidação. O teor, na amostra
da peripécia, serviu para sair na consideração e honradez. A aclaração ponderou:
“A questão, no comércio do voto, adquire dimensão de redobrado roubo. Primeiro:
A compra, na legislação e presente, agride direito e liberdade de votar noutro concorrente.
Segundo: O artigo solicitado, no serviço, vê-se custeado pelo erário. O
contribuinte, no caso distinto e nós, paga ofertada. A concessão, no comunitário,
descreve maldade”. O sujeito, no estarrecido, calou no instante. O remédio, no oculto
comércio, viu-se ciência e medição. Os concorrentes, no péssimo artifício, precisam
impor descarte e limite. Sensatos solicitados
ostentam ares de insulto e precipitação.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
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