A família, nas décadas
de vivência, avolumou patrimônios. As propriedades, em abrigos e terras, estendiam-se
pelas distintas paragens. A localização, no núcleo (comunitário), caía na criação
de chácaras. A venda, na iniciativa imobiliária, incidiria na riqueza. O
problema, na ausência de sucessão, derivou no desmanche e vazio. O tempo, no avanço
da velhice, originou depressão e extinção. Os domínios, no júbilo de terceiros,
foram adotados e gerenciados. Os bens, no bem dos “ditos filhos adotivos”, caíram
na folia e venda. O lucro, no fortuito, calha no descaso e rejeite. As
famílias, na falha da sucessão, sucedem na extinção. As referências, nas
crônicas (bibliográficas), decorrem na ocasional nota. Os filhos, no chamego e
união, advêm na razão das relações. O significado, na existência, incorre na permanência
e perpetuação. As núpcias, no tema de
casa, sobrevêm no serviço da geração dos brotos.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
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