São Pedro, no “manda
chuva do tempo”, “largou às cobras”. As lamúrias, no constante dos agrados ou
reclamos, advinham no juízo dos humanos.
A alternância, entre cheias e secas, aconteceu no intervalo de parcas
horas. Os ditos racionais, em “intermináveis comentos e insatisfações”, maldizem
desígnios (da meteorologia). O santo, na análise esporádica (das conjunturas do
planeta), abismou-se no vislumbrado (da conduta de pessoas). O rigor solar, em
completa seca, apreciou desnorteado (com casaco e guarda chuva). Os distintos,
em forte frio, circularam na bermuda sutil e camisa curta. Os determinados, em aviva
chuva, vagaram na carência dos petrechos... O concluído, no avistado, acode em
seguir os próprios intentos (dos tempos). Os humanos, nas contendas e
interesses, convivem na incoerência (em chegar a ajuste justo e juízo comum). A
infelicidade/infortúnio, em uns (na economia), cai no júbilo/lucro de outros. O hábil, em atento (indivíduo), aflui em
aceitar estações e situações.
Guido Lang
“Histórias
das Colônias”
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