A atendente, na
condição de caixa de armazém, recebeu acobertada orientação. A fórmula, nos módicos
centavos, cairia no troco de balas. Os clientes, no banal, aceitavam acanhada extração.
As míseras frações, no genérico, pareciam indiferença. A mercearia, nas
centenas de clientes, ampliava vendas e robustecia lucros. A beltrana, na classe
de economista (autoditada), procurou assombrar e inovar negócio. Os parcos
centavos, na gama de guloseimas, foram conservados e organizados no invólucro.
A coleção, no fecho de semanas, somou dezenas no granel. O diário, nas compras,
representava algumas unidades. A cidadã, na sensata altura, achegou-se no
volume. As mercadorias, no habitual, foram apanhadas nas prateleiras. A cobertura,
no caixa, tornou-se fábula. As balas, na condição de cédula, foram devolvidas.
A auxiliar, no baque, relutou em acolher escambo. O artifício, no especial, finalizou
no usual. Os cinco centavos, no privado, acabavam restituídos na moeda. Quem valoriza o pouco, angaria o muito.
Guido Lang
“Fragmentos de
Sabedoria”
Crédito da imagem: http://hypescience.com/