O cliente, como
consumidor, aconchega-se ao armazém da esquina. Os fornecedores, em esparsas
unidades, vem e vão para abastecer as mercadorias do estabelecimento!
Os veículos,
sobretudo caminhões e caminhonetas, revelam-se adaptadas e diversas ao
abastecimento. O destaque, nesta oportunidade, foi a modesta motoqueira!
A motorista, como aparente
motoboy, afluiu com espaçoso baú. O recipiente, com artigos de agregado e
significativo valor, enchia-se com mercadorias várias!
Os materiais, entre medicamentos
e perfumarias, viam-se abarrotados no interior. A procedência, ao curioso expectador,
descabia fiscalizar e interrogar!
A inovação, para
baratear encargos de deslocamento, revelou-se ousada e racional. Os perigos, diante
da vigente legislação, levaram a correr sérios riscos de assaltos e confiscos!
As pessoas, diante da
necessidade de ganhar a vida e carecer de roubar, arriscam e sacrificam-se nas
tarefas. Alguma maneira rendosa encontram de ganhar a sobrevivência!
Os preços, na diluição
de custos, precisam de competitividade na acirrada concorrência. Os indivíduos,
com instinto empresarial, começam pequenos para terminar grandes!
A criatividade, diante do desafio de angariar dinheiro,
desconhece barreiras e limites. As vilas, nos cortiços e favelas, retratam o
desafio “de extrair água de pedra” para sobreviver em meio as carências e
improvisações!
Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano
das Vivências”
Crédito da imagem: http://www.simiteriomotopecas.com.br